Artigos - Carreira: você sabe o que quer?

NOVEMBRO / 2015

Carreira: você sabe o que quer?

 

É uma constante, em determinados sites, artigos e livros, a temática envolvendo o Planejamento de Carreiras. Independentemente disso, você na sua infância e adolescência, já se deparou com a seguinte pergunta: “O que quer ser quando crescer?” Arrisco dizer, não sei se você seria uma exceção, que poucos conseguiram responder e anos depois atingir exatamente o que almejou. Indo mais além, talvez você ainda tenha dificuldades em responder com precisão ainda hoje.

Caso seja jovem e ainda se encontrando em termos de carreira, creio que esse artigo também lhe será útil. Refletir sobre os objetivos/sonhos, o caminho a percorrer e quais os recursos serão necessários para tal, será de enorme valia para que possa atingir o sucesso na carreira de forma mais rápida dentro da perspectiva de sua vida, independentemente de sua idade atual.

Antes de qualquer coisa, cabe ressaltar que se você for trabalhar para alguém, a empresa, seja de modo informal ou formal (estruturado), lhe avaliará em termos de CONHECIMENTO (porque fazer), HABILIDADE (como fazer) e ATITUDES (fazer). As iniciais dos três conceitos anteriores constituem o termo C.H.A. – muito comum junto aos profissionais de Recursos Humanos e gestão.

Conhecimento, é “a ampla compreensão de determinada área da ciência ou da tecnologia”. O conhecimento, por sua vez, apesar das diversas definições, envolve comunicação e compreensão.

Já Habilidade, é “a capacidade de executar tarefas motoras ou mentais com certo automatismo e precisão”. Atingir o “automatismo e precisão” leva à prática orientada, focada, visando o aprimoramento contínuo. Aqui é relevante não só a quantidade de horas de prática, mas também, os aprendizados gerados e as correções feitas ao longo do percurso. Não adianta acelerar mais o carro se o caminho estiver errado, porque isso só vai te deixar mais longe do objetivo caso não faça as correções no percurso a tempo!

Avaliando, estudandoAtitude, por outro lado, são “as respostas automáticas e inconscientes a estímulos percebidos pelo indivíduo, com componentes motores, racionais e emocionais. Essas respostas são predispostas em função de registros afetivos, comportamentais adquiridos (imagens mentais de como agir) ao longo da vida, transformando em hábitos”. Interessante perceber que as atitudes podem ser aprendidas, substituídas e desenvolvidas por meio de novos padrões mentais, novas associações conscientes que refletirão em novas imagens, novos registros afetivos e comportamentais. Ou ainda, alterações em termos mentais e comportamentais.

Entretanto, para adquirir pensamentos e comportamentos mais positivos e produtivos, o indivíduo tem que ter o real interesse pessoal, vislumbrando o prazer e os benefícios do novo comportamento e atitude mental. A mudança na atitude passa por quatro etapas – Autoanálise: reconhecimento racional dos pontos fortes e fracos dos comportamentos atuais ou desejados, envolvendo o que precisa mudar e/ou reforçar, inclusive mentalmente. Convencimento: convicção firme que as mudanças no seu padrão mental e comportamental melhorarão seu desempenho e contribuirão para uma maior felicidade. Coação: é a famosa “recaída”, onde as velhas atitudes e comportamentos persistem em vir à tona. Motivação, força de vontade, coragem e foco, são vitais para manter o padrão de melhoria. Por fim, a Conversão: quando a atitude e o comportamento desejado e positivo está suficientemente enraizado, mantendo a coerência entre o pensamento e a atitude.

Competência: conhecer o que faz; manter constante atualização; ter bom senso; ser criativo; formular estratégias adequadas. Equilíbrio emocional: tranquilidade interior; predomínio de emoções positivas; paz de espírito; saúde mental; nível de motivação e entusiasmo adequados. Trabalho: dedicação; empenho; proatividade e disciplina. Integridade: caráter; honestidade; credibilidade e comportamento ético.

Levando em consideração que as empresas analisam seus conhecimentos, habilidades e atitudes, logo, desenvolvê-las dependerá, principalmente, do seu foco, da sua atitude e das suas decisões em prol da aquisição dos mesmos. Ou seja, é a definição prévia do que você quer e como se preparar para tê-lo, e acima de tudo, agir; fazer acontecer!

Voltamos, então, a pergunta: “O que você quer?”. O exercício Coaching pode lhe ajudar. Vamos fazer?

Diálogo Coaching!

Pense nos conhecimentos, nas habilidades ou nas atitudes que deseja ter ou fortalecer (objetivo)!


1 – Qual desses conhecimentos, habilidades ou atitudes (objetivo), ao receber um pouco mais de foco, irá influenciar positivamente a sua carreira?

2 – Quando você quer atingir esse conhecimento, habilidade ou atitude?

3 – Por que isso é importante para você? Qual o valor disso hoje para você? O que vai ganhar ao ter o conhecimento, a habilidade ou a atitude desejada? O que está perdendo por não ter tal conhecimento, habilidade ou atitude?

4 – Quais as evidências (ou indicadores) que lhe permitirá saber que desenvolveu (ou reforçou) o conhecimento, a habilidade ou a atitude escolhida?

5 – O que você pode fazer para que esse objetivo dependa de você para ser iniciado hoje e mantido?

6 – Quais as formas, os passos e os recursos necessários para atingir o seu objetivo? Qual será o seu primeiro passo? Quando?

Créditos : RENOVE

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